Foi prometido um grande post sobre os “30 Anos”. Como tudo na vida, o percurso até lá é que é marcante, pela positiva ou negativa, pois o passar por lá, não custa nada.
Fazer 30 anos é notar que se tem menos cabelo e algum branco, mais barriga; menos paciência para miúdas/mulheres “vazias”, mais “classe”; menos vontade de ficar a pé até tarde, mais experiência para enfrentar a vida; menos capacidade de sonhar, mais preocupações; menos felicidade, mais dinheiro; menos saúde, mais saudade; os menos são menos e os mais são mais.
E então como surge os sapatos de berloque? Bem, como todas as pessoas, li acerca de 5 anos, o livro da Margarida R. Pinto, o tal de “Não há coincidências” e o raio da mulher só falava do “jeitoso” com sapatos de berloques (lê-se bem, é um bom livro light, não é um Kafka). E quem usa os sapatos de berloques? Todas as pessoas, menos os jovens, logo indicados para mim pois não sou mais um jovem mas um pessoa com certas obrigações sociais, familiares, no trabalho, etc. Os sapatos foram oferecidas como prenda pela minha mãe e pela irmã para o casamento da irmã mais velha. E eu aceitei com todo o agrado.
Música: Camera Obscura, uma versão do Lloyd Cole de “I’m ready to be a Heartbroken”. Muito outsider, longe da música de massas e não tem intenções nenhumas de mudar o mundo. Muito bom mesmo.
PS: Sim, como eu previra, uns falam, fala, falam e depois não têm nada a dizer e encerraram blogs. Começam outros com flores e casas e blá, blá, blá. Como se diz no nosso grupo, fraquinho, muito fraquinho……. Este blog de alma azul está para durar….
